O governo federal anunciou, nesta segunda-feira (7/2), que o Brasil agora integra o Global Entry, programa do governo americano que facilita o processo de entrada de viajantes nos Estados Unidos.
Em nota conjunta, a Casa Civil da Presidência da República e os ministérios das Relações Exteriores, da Economia, e da Justiça e Segurança Pública informaram que a simplificação está disponível para brasileiros.
Em março de 2020, o governo brasileiro publicou, no Diário Oficial da União (DOU), as primeiras regras para a adesão do país ao programa. Após a conclusão da fase de testes para descobrir as “necessidades técnicas e operacionais” e embasar o sistema eletrônico de cadastros, o programa foi aberto para a participação de todos os brasileiros que atenderem aos pré-requisitos dos EUA.
Em vídeo divulgado pelas redes sociais, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirma que o ingresso do Brasil “confirma o respeito da comunidade internacional ao nosso país”.
Global Entry é o programa do governo americano que permite a liberação rápida no controle do passaporte, no momento da chegada aos EUA. O projeto é administrado pela Autoridade de Aduanas e Proteção de Fronteiras daquele país (CBP, na sigla em inglês) e dele participam, atualmente, 11 países: Alemanha, Argentina, Colômbia, Coreia do Sul, Índia, México, Panamá, Reino Unido, Suíça, Singapura e Taiwan.
Segundo o governo brasileiro, o trâmite simplificado para brasileiros nos EUA deve estimular contatos empresariais, interação cooperativa e turismo, além de fortalecer as relações entre os dois países.
Como funciona
Os viajantes brasileiros interessados já podem fazer sua inscrição pela plataforma do programa, disponível no seguinte link: https://www.cbp.gov/travel/trusted-traveler-programs/global-entry/how-apply.
Para participar, os viajantes interessados devem ser aprovados pela autoridade aduaneira americana, após pagarem taxa de inscrição e cumprirem o processo de registro e avaliação prévia. Depois da aprovação, é possível concluir o trâmite de ingresso nos EUA em aeroportos selecionados, de maneira desburocratizada, por meio de quiosques automáticos, com menor fila.
O Global Entry não põe fim à exigência de visto. O site do Departamento de Segurança Nacional americano ressalta que o programa é voltado para “passageiros pré-aprovados e de baixo risco”.
Fonte: Metrópoles